terça-feira, 20 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

sábado, 6 de dezembro de 2008

Saudade

Saudade… sensação complexa proveniente de uma distancia física de algo ou alguém. Sensação incontrolável, que ninguém consegue evitar a partir do momento em que adquire afecto por esse algo ou alguém que se encontra longe. È bom e é mau. Dói. Magoa. Faz-nos sentir vivos. Importantes. É talvez das sensações mais fortes que alguém consegue sentir. Faz chorar e sorrir. Preenche-nos. Consome-nos.
Sentir saudade é viver, respirar. Sentir a falta, a necessidade imediata se ter a presença física de alguém, querer ir onde nos faz sentir bem, trazer de volta quem deixamos para traz. Odeio sentir saudade e adoro ainda mais senti-la. Faz-me dor de cabeça. Faz o meu coração bater depressa. Saudade do que passou. Saudade daqueles que não posso ver todos os dias. Saudades do meu lugar. Saudades de aventuras. Saudades de sensações. Saudades de me sentir num mundo inocente. Saudades de coisas banais. Saudades de tudo e de nada. E não estou triste por sentir saudade, apenas dá um bichinho por dentro que por vezes me consome, mas que no final me conforta por ainda poder ter a capacidade de as sentir.
Sinto saudade e sinto-me feliz por isso. E enquanto deito uma lágrima de saudade, solto 3 gargalhadas de felicidade.
Se não fosse a saudade…


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Porquê acreditar que marcamos a diferença
Quando no fim da corrida cai na semelhança
De uma acção nunca criada
Quase fictícia, numa banda desenhada.

Seja a cores ou a preto e branco
Muita imaginação, sentada num banco
Enquanto cria a sua fantasia
Num espaço real, sem qualquer magia.

Para uns uma realidade inexistente
Para ela um mundo diferente
Sem se importar com outros olhares
Cria a sua história, com preliminares.

Porque a diferença que ela queria
Não passa de uma qualquer alegoria
Mesmo que um dia a sua banda desenhada

Ganhasse vida, numa veia agitada.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

... II

Analogias existem sempre
Quer sejam consistentes, quer sejam na mente.
E falar de camuflagem…
Não contem historias que isso é mera imagem.

Ou vão dizer que é só sofrimento,
Não há cá riso nem bom momento?
E se o tempo não deixa de passar
Não te resta mais nada se não caminhar.

Nem tudo é mau nesse caminho que vais
Hás-de ter aprendido muito, mas esquecer jamais.
E nem todos os dias foram frios
Jamais em todas as noites sentiste arrepios.

Só quero dizer que tentas mostrar
Algo que no fundo tendes imaginar.
Nem tudo é perfeito e fácil de viver,
Mas também nem tudo é negro, há que dizer.

...

Custa quando queres manter algo que não consegues. Olhares escondidos recriminam as tuas ideias. Vêm aparências e não percebem o que vai nas veias. Foi forte em todos os sentidos. Mas até eu vivo sempre por influência de aparência. E' impossível virar as costas ao que os teus olhos vêm. Agora já pouco importa. Mas doeu e passou dos limites daquilo que se suporta. Mas o tempo não pára nem perdoa. Muda as coisas. Muda a força. Muda a vontade. Cria tempestade. E depois vem a bonança. Mesmo que não seja aquela que se tinha esperança. Somos obrigados a viver sem poder voltar atrás. E zás. Dás por ti habituado aquilo que te foi proporcionado. Não foi o que se tinha idealizado, mas não quer dizer que não tenhas gostado. A vida dá muitas voltas. ‘Hoje foi assim amanha será assado’.

sábado, 20 de setembro de 2008

Pinta os teus dias

A vida é como nós a pintamos. Se está negra, é porque assim a vemos quando nos focamos nos problemas, nos aspectos negativos, nas injustiças, na dor, na desilusão. E quando entramos nesse caminho, mais fundo é o buraco que cavamos, mais negro é o cenário e mais melancólicos se tornam os nossos dias. Parecem infinitos. Mas se num dia conseguimos olhar de uma outra forma mais alegre, pintamos os nossos dias com todas as cores que conseguimos criar. E torna mais fácil o que é difícil, mais feliz o que é infeliz, mais colorido o que é negro e cinzento. Não quero com isto dizer que se imaginarmos uma vida ideal, ela acontece tal e qual como queremos, mas sim a forma como confrontamos os nosso problemas e a forma como erguemos a cabeça que nos facilita o que é complicado, que nos ajuda a ultrapassar o que de injusto nos dá, e como suaviza os dias dolorosos. E se tivermos presentes aqueles que não nos viram as costas e nos estendem a mão, então, é meio caminho andado para olhar a vida com outros olhos. Não te feches num ‘cubículo’ ao qual utilizamos a expressão de ‘o meu mundinho’. Sai á rua e sorri para quem te sorri, deixa que percorram esse caminho contigo, e vais ver que a tua vida se torna tão mais colorida e fácil de enfrentar.


quarta-feira, 30 de julho de 2008

30 | 3 anos | 3 meses

Eu fui. Fui àquele sítio. Fui lá falar contigo. Dizer-te tudo o que te tinha para dizer. Tudo aquilo que tu não querias ouvir. Fui lá chorar as ultimas lágrimas. Fui lá. E fui lá despedir-me. Chegou o dia. Aquele dia. E não fui eu que o escolhi...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Homenagem

Retirado de ‘Palavras Soltas’

'Fernando Santos Pessoa é Engenheiro Silvicultor, Arquitecto Paisagista e actualmente docente na Faculdade de Engenharia de Recursos Naturais da Universidade do Algarve, na Área Departamental de Arquitectura Paisagista, depois de já ter leccionado, em cursos de licenciatura e mestrados, nas universidades Católica e de Évora.
Desempenhou vários cargos públicos ligados á conservação da Natureza e á gestão das áreas protegidas na Região Autónoma da Madeira e em Portugal, introduzindo no nosso país o conceito de ecomuseologia e pautando a sua acção cientifica, técnica e docente pela defesa dos valores ambientais e pela integração da componente ambiental nas politicas publicas. Neste domínio foi responsável pelo jardim Botânico da Madeira; fundou e presidiu ao Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico (hoje instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade); colaborou, nos vários Governos Provisórios que se seguiram ao 25 de Abril, entre 1975-76, com o então secretário de Estado do Ambiente, Arquitecto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, lançando as bases de uma politica do Ambiente em Portugal; esteve ligado á Direcção Geral do Ornamento, ao Instituto da Conservação da Natureza e, a nível regional, á RTA e á CCRA.
No Domínio da arquitectura paisagística projectou várias intervenções em todo o país, nomeadamente ao nível do ordenamento dos espaços verdes, na construção de jardins, instalação de ecopistas e criação de percursos da natureza.
Tem vários livros publicados no âmbito da sua área científica e da temática ambiental.'



Não esquecendo a tua espectacular personalidade, a forma como te manténs fiel aos teus ideais e princípios morais, a forma como te preocupas com os outros e a maneira perspicaz com que lidas com os problemas. E mais importante e valioso que tudo isto, é o facto de seres o melhor pai do mundo.
Tenho mais orgulho em ti, que no mundo inteiro. <3


terça-feira, 8 de julho de 2008

dias piores

Quando o passado me persegue, o presente nublado, i o futuro incerto, só me apetece fechar os olhos, com tanta força quanta aquela que tenho, como quando era pequena, ao ter medo de um pesadelo. E quando abrisse os olhos, já tinha passado, como se nunca tivesse acontecido. Receber aquele miminho do pai, assim com a mão grande, num gesto terno, mas um pouco 'desajeitado' na minha cabeça. Um conforto do abraço, e daquelas palavras meigas - 'minha pequenina', e quando me sentia protegida quando dizia - 'esta tudo bem, não tenhas medo'. Era tudo tão fácil. Era frágil, mas forte no fundo. Agora sou forte, mas frágil no fundo. E o que não se derruba quando a base esta fragilizada? nada...
É fácil dizer, é fácil mandar, é fácil aconselhar, mas não é tão fácil assim fazer, agir, ser, conseguir, ultrapassar, quando o que nos destruiu foi forte demais.
E escrevo o que sinto, estou cansada de me sentir assim.Quero ser quem fui…quero voltar a ser aquela rapariga que costumava ser…

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Falta de ar

Quando olhamos para traz e queremos voltar
vimos que não podemos, e desatamos a chorar.
Paramos no tempo, metaforicamente,
porque na realidade, não o podemos fazer certamente.

Vivemos numa vida que não parece a nossa,
só desejamos então, não por o pé na possa.
Seguir em frente, é a solução que temos,
mas parece inútil, seguir sem podermos.

O tempo cura tudo, é o que dizem,
eu não vejo como, de quanto tempo redizem.
Porque o tempo continua a passar,
e certos dias são brandos, outros temo por respirar.

Tiram-nos o ar, sufocam os momentos,
tiram-nos a luz, escurecem os sentimentos.
Oferecem-nos o mal, transparecem em pesadelos,
que me assustam, e me levantam os pelos.

Até se podem rir, daquilo que escrevo,
porque até tento suavizar o que não devo.
Porque no fundo não consigo odiar,
só gostava de um dia, voltar a respirar.

E sempre dói quando nos toca na alma,
e quando chega aquele dia perdemos a calma.
Magoa-nos por dentro com muita intensidade,
já só quero paz e serenidade.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Luzes


(fotografia da minha autoria)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Amizade

Amizades vão e vêem.
Há sempre aquelas raras que ficam eternamente.
E aquelas outras que gostávamos tanto que ficassem, mas que por um ou outro motivo, e que por vezes até nenhum, não ficam.
Há quem crie amizades coloridas; há quem crie amizades especiais; há quem crie amizades diferentes; há quem crie simples amizades; há quem crie amizades verdadeiras; há até quem crie amizades ‘imaginarias’.
Há amizades ‘para todos os gostos’ e o pior é quando há desgostos nessas amizades.
Mas mais importante é que sem essas amizades não éramos parte do que somos. Tornam os nosso dias especiais, fazem-nos rir, acompanham-nos quando choramos, ouvem-nos quando é preciso, abrem-nos os olhos, divertem-se connosco, dão cor á nossa vida. No fundo, são um bocadinho de nós.
A amizade não se apaga com o tempo, não se destrói com mentiras de outros, não cai no esquecimento, não fraqueja com a distância, não treme com ‘tempestades’. Vive da sinceridade, alimenta-se da honestidade, fortalece-se com a compaixão, e brilha no coração.
Há que honrar aqueles que gostamos, e fazer-lhes lembrar todos os dias, porque no fundo, não sabemos o dia de amanha.
Acima de tudo, temos de saber valorizar as amizades que temos, e estar sempre disponíveis para ter novas, sem ter que inferiorizar as ‘velhas’. Há espaço para todos, desde que queiramos ter todos presentes nas nossas vidas.
Não há amizades perfeitas, mas o importante é que essa imperfeição seja contornada por sinceridade e amizade mútua, e isso…isso torna cada amizade especial á sua maneira.
A todas as minhas amizades sinceras e verdadeiras um ‘obrigada’ (até mesmo para aquelas que já não permanecem, porque um dia existiram, e fizeram certamente toda a diferença). Aos que ainda me ‘aturam’, espero que seja por muito tempo.



‘Alguns pensam que para se ser amigo basta quere-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde…’ - Aristóteles

sábado, 7 de junho de 2008

Um outro Olhar...

Só porque já não brilha, não significa que nunca tenha brilhado. Só porque já não transmite beleza aos olhos de muitos, não significa que tenha desaparecido. Só porque parece só, não significa que não se sinta completa. Só porque a sua aparência exterior se danificou, pensam que já não vale o mesmo; que não sorriu enquanto pôde. Pode não ser exteriormente o que um dia já foi, mas não é o que mostra agora, que apaga o que um dia existiu. Porque as verdadeiras coisas não desaparecem á luz do dia, nem se escondem na luz da noite. Permanecem sempre visíveis aos olhos de quem as viveu. Bem lúcidas e claras, brilhantes como sempre, muito radiantes, na mente de cada um. Não é uma casa destruída, uma vida modificada, uma aparência inovadora, um seguir em frente que apaga o que um dia o marcou; o que um dia o fez sorrir; o que um dia o fez chorar; o que um dia o fez sentir vivo. E se olhares e não perceberes, então olha de novo, mas olha com outros olhos; com olhos de ver; e verás muito mais do que o que um simples olhar consegue percepcionar. A beleza está dentro de nós, e na forma como a queremos ver pintada. Tudo o resto são meras ilusões com que nos temos que confrontar…


(fotografia da minha autoria)


terça-feira, 3 de junho de 2008

Sonhos


‘ (…) Lá naquele Jardim, ao pé da loja dos Doces. ‘


(fotografia da minha autoria)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pensamentos partilhados...

Vagueio pelas ruas…como um ser que não tem para onde ir.
Solto gargalhadas…como quem bebe um copo a mais.
Encho a cabeça com pensamentos filosóficos, que me deixam ainda mais a pensar.
Olho em volta e tento arranjar uma explicação para o inexplicável. Assim como quem tenta montar um puzzle sem a peça final.
Tento soltar-me. Mostrar algo que nem sei o que é. Tenho vergonha de talentos meus escondidos, ou serão apenas frutos da minha imaginação? Não temos todos um bocadinho disso? Certamente uns mais que outros. E certamente também outros com mais dificuldade em aceita-los.
Poderia redimir-me a minha insignificância, mas isso não traria nada de construtivo. Sim, porque no fundo todos nós tentamos construir qualquer coisa, mesmo que nem saibamos o quê.
Em qualquer altura das nossas curtas e complexas vidas, pomos a mão nas nossas consciências i concluímos que não conseguimos atingir grande parte do que idealizamos. Cabe é depois a cada um decidir como agir e reagir a tal constatação. Não há que se envergonhar disso, porque vivemos, e para viver tem que se errar, ou não seríamos nós humanos. Quem se julga mais que isso, não é certamente, uma pessoa feliz. E no fundo todos pensamos nestas coisas, só que uns expressam-nas em diálogos, outros em arte (seja lá qual for ela – sim, porque ela é toda muito vasta – ou até mesmo quem nem sequer a expressa – o que para mim, sinceramente, é algo que não acredito que seja possível – de alguma maneira hão-de-se expressar, e muito provavelmente nem se apercebem disso).
Todos temos essa necessidade, só que, cada um á sua maneira.
E ficava aqui, num tempo infinito, sempre a escrever, mas de todo não era boa ideia visto que não vivemos de letras projectadas em fundos brancos…
Até.

domingo, 1 de junho de 2008

Século XVIII


(fotografia da minha autoria)

sábado, 31 de maio de 2008

Pôr do Sol

(Fotografia da minha autoria)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

E a vida não é uma peça de Teatro?

A vida é uma peça de teatro, que começa quando aquele pano vermelho imenso se abre por entre muitos olhares curiosos. Resta-nos então começar a viver, aprender, agir e reagir, sempre com a noção de que estamos sempre a ser observados. Se falhamos apontam o dedo, se temos uma boa atitude lá dão um aplauso (mas só aqueles que realmente se mostram interessados no que fazes). Se por momentos até tens graça, soltam uma gargalhada (que por vezes bem forçada). Se choras, só choram contigo aqueles que também sentem e partilham da mesma dor. Os outros…os outros comentam entre si, dão palpites do que vêm, e especulam, p’ra ver quem dá a ideia mais original. Há sempre quem tente o caminho mais fácil. Aquele da ilusão, do agradar aos outros. Da falsa verdade. Porque depois os outros gracejam, e acenam, mas esquecem-se que também estes não são verdadeiros. Vivem em frustração e isso leva á solidão e isolamento. É uma vida de drama. Mas há até quem goste de assistir. Mais vale uma peça de teatro com poucos espectadores, mas que realmente apreciem aquilo que vêm, e que de algum modo se identificam, sendo sinceros nos aplausos e nas criticas (sim, porque um bom espectador não só lisonjeia como critica, para que na próxima peça – se existir – possa sempre ser ainda melhor), do que uma peça cheia de olhares maldosos, que apenas sabem criticar sem fundamentos, que finjam ser o que não são, e que façam com que o actor acabe por representar aquilo que não é. E nunca é tarde para corrigir os nossos erros…mas fá-lo, fá-lo antes que o pano vermelho se feche, e os aplausos se transformem em silêncio, os assobios em murmúrios baixinhos, e os lisonjeios e criticas em comentários desapontados. Se conseguires ser tu (imperfeito mas sincero) quando o pano se fechar, do outro lado só ouvirás uma confusão de aplausos, gritos, assobios, e um mar de vozes que gritam BIS.

terça-feira, 27 de maio de 2008

O inicio...

porque a melhor forma de nos definirmos e' através de um expressar em algo que gostamos i sentimos..


Espero que gostem, mas sobretudo que se identifiquem de algum modo...




A.P.